O mercado fitness é marcado por uma sazonalidade muito grande. Nos meses entre março e setembro, comprovadamente o movimento cai e centenas de matrículas são canceladas. Já quando começa a primavera e a “preparação para o próximo verão”, é possível ver um boom de novos alunos. Essa flutuação de caixa se dá principalmente pela maneira como academias e profissionais fitness buscam seus novos clientes - ou melhor, não buscam- e como o brasileiro encara a prática da atividade física.
Para se ter uma idéia, a pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), promovida pelo Ministério do Esporte em 2015, mostrou que 45,9% da população é sedentária. Ou seja, 67 milhões de brasileiros não fazem nem 30 minutos de atividades físicas três vezes por semana como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).Os dados mostram também que as faixas etárias entre 15 e 19 anos são os menos sedentários (32,7%) seguidos pelos que têm entre 20 e 24 anos (38,1%). A partir daí a taxa de sedentarismo cresce vertiginosamente chegando aos 64,4% entre os brasileiros com idade entre 65 e 74 anos. Só esses números deveriam ser suficientes para mostrar o tamanho do mercado disponível e inexplorado.
Mas como sair do tradicional modelo de atuação onde se espera ligações e a entrada de novos alunos pela porta?? Simples: através de ações de marketing digital para academias e afins.
Com essa metodologia é possível gerar demanda que não depende de indicações de terceiros ou exclusivamente da vontade dos alunos. Pelo contrário, essa vontade é despertada aos poucos até que se cria um senso de urgência e a necessidade da matrícula. Duvida?